A vida do cristão será sempre permeada por sacrifícios que muitas vezes nos geram sofrimento. Se não podemos evitar os sacrifícios e os sofrimentos que eles geram, o que podemos fazer em relação a eles?

Podemos oferecer a Deus nossos pequenos sacrifícios, unindo-os aos sofrimentos de Cristo e assim alcançar graças para nossa vida e de pessoas que amamos.

Existem 2 tipos de sacrifícios:

Sacrifícios ativos:

São as mortificações que nós escolhemos, fazendo uso da nossa vontade: escolhemos fazer jejum, abstinência de carne, confessar nossos pecados diante do sacerdote, dar esmola, praticar as obras de misericórdia, trabalhar, entre tantas outras coisas.

Tudo isso nos custa muito, mortifica nosso corpo, gera frutos para nossa alma. Porém nós decidimos fazer, escolhemos trilhar esse caminho, por isso não contraria nossa vontade.

Sacrifícios passivos:

São as mortificações que nós não escolhemos, mas que Deus nos permite e precisamos então acolher com amor e unir nossa vontade à vontade de Deus.

São situações de doença nossa ou de pessoas que amamos, situações de morte, desemprego, dificuldade financeira, aridez espiritual, acidentes, provações, perseguições, dificuldade de relacionar-se com pessoas que convivemos e também coisas mais cotidianas, como arrumar a bagunça que outros fizeram, limpar coisas que outros sujaram… E por aí vai!

Os sacrifícios passivos valem mais do que os ativos, justamente porque não escolhemos, contrariam nossa vontade e exigem de nós grande humildade, paciência e capacidade de confiar em Deus.

Como então oferecer a Deus esses sacrifícios ativos ou passivos:

  1. é preciso aceitá-los. Sem aceitar não se pode oferecer. Aceitar com humildade a provação que Deus permitiu ou o trabalho que precisamos executar, lembrando-se que tudo o que Deus permite é para nossa salvação, mesmo que nos custe tantas lágrimas.
  2. dizer no momento que está passando a situação: Jesus eu te ofereço essa situação ou atividade, pelo teu amor, pela salvação das almas!
  3. não reclamar enquanto faz o ato, não falar para as pessoas que está fazendo. Fazer em silêncio, unindo-se a Jesus, pensando nos sofrimentos de Jesus que foram muito maiores do que os nossos.

Santa Teresinha se abaixava para pegar um alfinete que as irmãs tinham deixado cair e ao invés de reclamar, aproveitava desse pequeno sacrifício para oferecer a Jesus e pedir a salvação das almas.

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